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Rebaixamento foi anunciado após o governo trocar voluntariamente bônus de curto prazo por títulos que vencerão em setembro. A agência de classificação de risco Fitch reduziu para “default restrito” (RD) a nota da dívida argentina de longo prazo em moeda local, mas manteve em “CC” (alto risco de calote) a dívida em moeda estrangeira.
O rebaixamento ocorre depois que o governo trocou fez uma troca de dívidas locais de curto prazo, no valor de cerca de US$ 1,4 bilhões. Essa dívida, que estava em instrumentos com taxa fixa, foi trocada por outra em taxa variável, mas com vencimento posterior.
A agência aponta que, apesar da troca afetar apenas uma parcela pequena dos próximos pagamentos, a ela pode fazer parte de uma estratégia mais ampla, e que trocas semelhantes possam acontecer no futuro. Assim, a nota deve ser mantida em RD até que se acredite que o programa de trocas foi finalizado.
A mudança na avaliação é a mesma feita na véspera pela Standard & Poor’s: na quarta-feira, a agência rebaixou a nota da dívida argentina em moeda local para “calote seletivo”.
Notas das agências internacionais de classificação de risco
Arte G1
Governo envia ao Congresso projeto para reestruturar dívida
O governo do presidente Alberto Fernández enviou na terça-feira (21) um projeto de lei ao Congresso visando reestruturar a dívida pública, e pediu “tempo” e “boa fé” a seus credores, entre eles o Fundo Monetário Internacional (FMI).
“Temos uma carga da dívida que é insustentável”, declarou o ministro da Economia, Martín Guzmán, que enfrenta uma recessão e inflação anual superior a 50%.
O projeto autoriza o Executivo a “efetuar operações de administração de passivos, trocas (de bônus), reestruturações de vencimentos dos juros e amortizações de capital dos títulos públicos emitidos sob lei estrangeira”.
O ministro Guzmán destacou que o projeto busca “que o país melhore ao menos duas das três seguintes condições: prazos, taxas de juros e montante do capital”.
Em recessão desde 2018 e com inflação anual superior a 50%, a Argentina enfrenta uma dívida de 335 bilhões de dólares, incluindo 44 bi junto ao FMI.

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