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Diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional destacou os esforços do governo de Alberto Fernández para estabilizar a economia e reduzir a pobreza. Fachada do banco central da Argentina, em Buenos Aires
Ricardo Moraes/Reuters
A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, conversou neste sábado (22) com o ministro da Economia da Argentina, Martín Guzmán, em Riad, na Arábia Saudita, sobre os planos do governo argentino de encontrar uma solução ordenada para o problema da dívida.
“O ministro Guzmán e eu tivemos uma troca proveitosa de pontos de vista sobre os desafios do país e a maneira de garantir um crescimento mais sustentável e inclusivo na Argentina”, disse Georgieva, segundo comunicado do FMI.
Georgieva e Guzmán participam da reunião de ministros da Economia e presidentes de bancos centrais de países do G20. Ela destacou os esforços do governo de Alberto Fernández para estabilizar a economia e reduzir a pobreza. “Também conversamos sobre os planos das autoridades para garantir uma resolução sustentável e ordenada da situação da dívida da Argentina”, afirmou.
Georgieva também elogiou o compromisso de aumentar a colaboração e avançar em direção a um plano apoiado pelo FMI. “Nosso compromisso e foco estão com a Argentina e seu povo. Queremos que a economia argentina se recupere de maneira duradoura e seja reduzida a pobreza para os argentinos prósperos”, afirmou.
O FMI concluiu na quarta-feira sua primeira visita à Argentina desde a posse de Alberto Fernández e endossou a análise do governo de que a dívida do país “não é sustentável”, ao solicitar uma “contribuição” aos credores privados.
O comunicado veio em momento em que o país está tentando evitar o calote de cerca de US$ 100 bilhões em empréstimos e títulos, em meio a uma recessão e inflação elevada.
Segundo o governo da Argentina, no final de dezembro, a dívida bruta do país era de US$ 323 bilhões, dos quais US$ 194 bilhões correspondem a dívidas em títulos públicos a médio e longo prazo.
O governo argentino pretende concluir o processo de renegociação de sua dívida externa no final de março, prazo considerado ambicioso demais pelos analistas, principalmente depois que Buenos Aires não pôde adiar o pagamento de um título de US$ 250 milhões por não conseguir a adesão de 75% dos titulares.

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