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Fonte informou que câmeras de segurança mostram brasileiro deixando casa no último domingo. Empresa turca diz que ele usou 2 aviões de forma ‘ilegal’ para fugir para o Líbano. Carlos Ghosn, em vídeo divulgado em abril de 2019, em que se disse inocente. Ex-presidente da aliança-Renault-Nissan fugiu no fim do ano para o Líbano
Reprodução
Imagens das câmeras de segurança mostram que Carlos Ghosn saiu sozinho no domingo passado (29) de sua residência em Tóquio, disseram fontes próximas à investigação citadas pelo canal público japonês NHK.
A gravação, feita por volta do meio-dia (0h de Brasília), é a última imagem do ex-presidente da aliança Renault-Nissan captada por uma câmera instalada perto da entrada de sua casa para vigiar seus deslocamentos, de acordo com a NHK.
Fuga de Ghosn: o que se sabe até agora
A polícia japonesa suspeita que ele se reuniu com alguém para embarcar em um voo. O ex-executivo estava em prisão domiciliar, aguardando julgamento. Na segunda (30), ele divulgou um comunicado dizendo que estava no Líbano.
A Interpol enviou uma ordem de prisão para o país na última quinta (3). O aviso de busca internacional é emitido a pedido dos países membros. No entanto, não há acordo de extradição entre Líbano e Japão.
No mesmo dia, Ghosn divulgou uma segunda nota, afirmando que organizou sozinho a viagem para o Líbano, sem explicar os detalhes da fuga.
Rota de fuga
A rota de escape do brasileiro, no entanto, parece estabelecida. Os investigadores suspeitam que ele embarcou em um avião privado no aeroporto internacional de Kansai (oeste do Japão) ainda no domingo.
Depois de uma breve escala no aeroporto Ataturk, em Istambul, na Turquia, utilizado por aviões de carga e privados, Ghosn embarcou em outra aeronave, com destino a Beirute. Nascido no Brasil, ele tem cidadania libanesa e francesa.
Na quinta, 7 pessoas, incluindo 4 pilotos, foram detidas na Turquia suspeitas de ajudar na fuga.
A companhia aérea turca MNG Jet denunciou nesta sexta-feira (3) o uso “ilegal” de duas de suas aeronaves para a fuga do ex-CEO.
“A MNG Jet apresentou uma demanda pelo uso ilegal de seus serviços de aviação privada relacionados à fuga de Carlos Ghosn”, afirmou a empresa em um comunicado.
Um dos funcionários da empresa, detido pela polícia turca, falsificou documentos.
Ghosn, de 65 anos, foi detido em novembro de 2018 no Japão, acusado de supostas fraudes financeiras. Depois de passar 130 dias na prisão, foi liberado após o pagamento de fiança no fim de abril, sob estritas condições, e proibido de sair do país à espera do julgamento.
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Arte/G1
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