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Para Sérgio Queiroz, advogado do ex-jogador, os paraguaios armaram um circo; ele critica o fato de a decisão de manter Ronaldinho preso tenha sido tomada por um plantonista. Ronaldinho Gaúcho chega algemado para depor em Assunção, no Paraguai, em 7 de março de 2020
Jorge Saenz/AP
A Justiça do Paraguai cometeu um abuso ao algemar Ronaldinho Gaúcho para que ele compareça a uma audiência neste sábado (7), disse o seu advogado brasileiro, Sérgio Queiroz, quando estava a caminho de Assunção.
Ronaldinho e seu irmão Roberto de Assis chegaram para depor em uma audiência na Justiça do Paraguai neste sábado (6). Eles passaram a noite em uma prisão em Assunção. Ele foi algemado, mas com as mãos cobertas para a audiência, de acordo com informações do Globoesporte.com.
“Eles (Ronaldinho e seu irmão, Roberto de Assis) não são réus, mas investigados, eles não apresentam risco de fuga ou agressão para as autoridades. Isso foi feito para atacar a imagem deles. É uma situação absurda”, afirmou Queiroz.
O advogado disse ao G1 que a Justiça do Paraguai faz um circo do caso. Ele critica o fato de a decisão de manter o ex-jogador preso durante a última noite foi tomada por um juiz plantonista, e pelo fato de o Ministério Público ter trocado o promotor que estava à frente do caso.
“Como se pode afastar um promotor para ter uma decisão desfavorável ao investigado? Armou-se um circo”, afirmou.
Ronaldinho Gaúcho passa noite em cela no Paraguai
Cronologia
Na quarta-feira (4), os dois entraram no Paraguai utilizando passaportes adulterados e ficaram sob custódia no hotel.
Na quinta-feira (5), os dois foram ao Ministério Público dar declarações. O promotores informaram ter entendido que os dois haviam sido enganados, e por isso não seria apresentada acusação formal.
A audiência da sexta-feira (6) durou quase sete horas, o juiz disse que não iria acatar a sugestão do Ministério Público de que Ronaldinho e Assis eram inocentes e deu um prazo para que a acusação voltasse a se pronunciar, em até dez dias.
Surgiu então a informação de que Ronaldinho e Assis iriam deixar o Paraguai – até aquele momento, eles poderiam deixar o país, pois não havia nenhuma acusação contra eles. O Ministério Público, diante disso, solicitou a detenção.
O advogado do Ronaldinho explicou à GloboNews que iria pedir à juíza que alisa o caso a soltura dos dois e depois a liberação para voltar ao Brasil.
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