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Cidade concentra 20% dos casos de Covid-19 dos EUA; prefeitura de Nova York suspendeu todas as atividades de construção civil consideradas não essenciais. O prefeito de Nova York Bill de Blasio apresenta os equipamentos da cidade para agir no combate ao coronavírus, em entrevista coletiva nesta terça-feira (24)
Mark Lennihan/AP
O prefeito Bill de Blasio disse nesta sexta-feira (27) que ao menos a metade dos moradores da cidade de Nova York vai se infectar com o novo coronavírus durante a pandemia. Ele ainda estimou que ao menos 20% dos infectados evoluirão para casos mais graves da Covid-19, e que parte deles morrerá.
“A gente acredita que metade das pessoas na cidade vão acabar infectadas de novo coronavírus”, disse De Blasio em entrevista à emissora ABC. “Para muitas delas, vai ter pouco impacto, é como se pegassem uma gripe ou um resfriado, mas para ao menos 20% dos infectados vai ser difícil, em alguns, é claro, vai ser fatal.”
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Até o momento, a metrópole norte-americana registrou mais de 25 mil casos confirmados de novo coronavírus e ao menos 365 mortes, segundo o levantamento da Universidade Johns Hopkins. Isso significa que a cada cinco doentes por Covid-19 nos Estados Unidos, um está na cidade de Nova York.
Suspensão de obras e construções
Times Square, no centro de Nova York, esvaziada nesta quinta-feira (26) por conta da pandemia de coronavírus
Carlo Allegri/Reuters
O prefeito de Nova York anunciou que atividades da construção civil, consideradas não essenciais, serão proibidas na cidade durante o período de isolamento decretado pelo governo estadual.
“Qualquer coisa que não estiver diretamente relacionada ao combate ao coronavírus e à manutenção dos serviços públicos básicos está suspensa”, disse o prefeito. “Portanto, edifícios de luxo não serão construídos até que isso termine. Prédios de escritórios não serão construídos. Todos esses trabalhos serão interrompidos imediatamente. Precisamos proteger todas as pessoas.”
O prefeito também não descartou a possibilidade de manter o fechamento das escolas de Nova York durante o mês de maio, que marca o fim do calendário acadêmico. Inicialmente, a suspensão das aulas estava prevista para durar até 15 de abril.
300 mil respiradores
De Blasio reforçou o pedido do governador do estado Andrew Cuomo de que o governo federal entregue mais 300 mil respiradores aos hospitais de Nova York para auxiliar no tratamento de pacientes mais graves.
“O presidente [Trump] tem que contratar mais empresas para produzir os respiradores, não só para Nova York, mas para todo país”, disse o prefeito. Trump criticou o pedido de ajuda feito pelo governador Cuomo e disse que 300 mil respiradores era um número exagerado.
“Quando o presidente diz que a gente do estado de Nova York não precisa de 300 mil respiradores, com todo respeito, ele não está olhando para os fatos. Não ter respiradores suficientes significa que a gente vai decidir quem vai morrer ou não” – Bill de Blasio, prefeito de Nova York.
Em entrevista coletiva nesta sexta, o governador do estado de Nova York reconheceu que pode ter um pico na demanda por capacidade hospitalar dentro de três semanas devido ao coronavírus: “São más notícias, são trágicas, são as piores notícias”, reforçou.
“Este é um momento que muda as pessoas”, disse Cuomo. “As fortalece, as enfraquece, mas muda. Daqui a dez anos contaremos sobre ele para nossos filhos, netos, e vamos lamentar as vidas perdidas, lembraremos dos rostos, dos nomes e como trabalhamos duro.”
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