Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), enviou nesta quinta-feira (23) à Procuradoria-Geral da República (PGR) um pedido de parecer sobre notícia-crime apresentada pela deputada Perpétua Almeida (PCdoB) que envolve Jair Bolsonaro e os filhos, Flávio e Eduardo, na milícia digital que teve contas derrubadas pelo Facebook no início do mês.

Na ação, a deputada diz que há fortes indícios da prática de inúmeros atos praticados pelo clã Bolsonaro e aliados, que utilizaram a rede para a prática de crimes como calúnia, difamação, injúria e ameaça “contra o Supremo Tribunal Federal e seus ministros, além de agressões e ameaças contra o Poder Legislativo da União e os presidentes da Câmara (Rodrigo Maia) e do Senado (Davi Alcolumbre)”.

No dia 8 de julho, em operação global para combater conteúdos falsos e discurso de ódio, o Facebook derrubou quase 100 contas ligadas ao clã Bolsonaro. A investigação da plataforma vinculou funcionários dos gabinetes do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) à produção e distribuição dos conteúdos.

O Facebook cita Tércio Arnaud Thomaz como um dos principais responsáveis pela divulgação dos conteúdos de desinformação e discurso de ódio. Tércio é assessor especial do presidente da Repúblico e integraria o chamado “gabinete do ódio”, por indicação do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).

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