Rodrigo Janot, autorizou em 2016, via mensagem no Telegram, Orlando Martello, procurador da força-tarefa da “Lava Jato” em Curitiba, a investigar autoridades com foro por prerrogativa de função em missão na Suíça.

O diálogo faz parte do material apreendido pela Polícia Federal no curso da chamada operação spoofing e foi entregue pela defesa do ex-presidente Lula, nesta segunda-feira (22/2), ao Supremo Tribunal Federal.

Martello enviou a um grupo de mensagen, em 12 de maio de 2016, pedido que tinha feito a Rodrigo Janot para seguir interrogando o ex-executivo da Odebrecht Fernando Migliaccio após ele mencionar autoridades com foro especial em depoimento prestado na Suíça.

Em seguida, Martello envia ao grupo a resposta de Janot. “Prezado Dr Orlando Martello estou ciente de tudo quanto agora relatado por vossa excelência. Autorizo expressamente delegando-lhe as atribuições necessárias para realização da oitava em meu nome. Convalida desde já todos os atos até agora praticados. De agora em diante vossa excelência passa a agir em nome do Procurador-geral da República. Bom trabalho.”

Click Política com a Conjur

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