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Geller, 73, que fez muito sucesso no Brasil ao apresentar seus supostos dons em programas de televisão nos anos 70, entortando colheres e consertando relógios à distância, acredita que se ajusta ao perfil do anúncio. Uri Geller posa para fotos em Colônia, na Alemanha, em 6 de janeiro de 2008
Ina Fassbender/File Photo/Reuters
O paranormal britânico israelense Uri Geller, conhecido mundialmente por seus supostos poderes de entortar colheres com a mente, se candidatou a uma posição no governo de Boris Johnson depois que o consultor especial do primeiro-ministro britânico pediu ajuda de pessoas “incomuns e inadaptadas”.
“Queremos contratar pessoas incomuns com diferentes habilidades e experiências para trabalhar em Downing Street”, escreveu o controverso conselheiro Dominic Cummings há uma semana em seu blog.
Entre os perfis procurados estão especialistas em informática, economistas, especialistas em comunicação, jovens pesquisadores, e também “indivíduos incomuns e inadaptados com habilidades estranhas”.
Geller, 73, que fez muito sucesso no Brasil ao apresentar seus supostos dons em programas de televisão nos anos 70, entortando colheres e consertando relógios à distância, acredita que se ajusta ao perfil do anúncio.
“Não precisa procurar mais”, escreveu ele em sua carta de candidatura, consultada pela AFP.
“Eu tenho poderes psíquicos reais, basta perguntar ao Mosad, à CIA e ao Pentágono”, acrescentou, referindo-se às alegações de que trabalhou nos serviços de inteligência de Israel e Estados Unidos.
Amigo de Michael Jackson
Geller, que era amigo íntimo do falecido cantor Michael Jackson, parece ser um admirador de Johnson.
Em dezembro, ele alegou ter ajudado o primeiro-ministro britânico a manter o poder, enviando a ele “uma colher carregada de energia positiva” e que pertencia à falecida líder israelense Golda Meir.
Em sua carta de candidatura, que inclui o endosso do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, Geller expõe uma jornada pessoal diversificada.
Ele explica que sua carreira na televisão como ilusionista e hábil com o poder da mente era, na verdade, “a cobertura perfeita para um trabalho de espionagem”.
“No meu trabalho de inteligência, participei da operação Tempestade no Deserto, ajudei a localizar túneis secretos na Coreia do Norte e usei minhas habilidades para apagar registros diplomáticos cruciais a caminho de Moscou”, escreve ele.
“Embora muitos tenham duvidado de minhas habilidades, minhas realizações não podem ser descartadas como truques ou ilusões”, diz ainda.
Ele também afirma ter participado das negociações sobre o desarmamento nuclear com Moscou durante a Guerra Fria, “bombardeando seu principal negociador com ondas de pensamento positivo para a delegação soviética assinar o tratado”.
Ele acrescenta que seus poderes poderão ser úteis na negociação do relacionamento pós-Brexit com a União Europeia, que se anuncia difícil.
“Talvez eles possam usar minhas habilidades nos contatos com Michel Barnier”, sugere, referindo-se ao negociador-chefe europeu.

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