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Mudança no sistema de aposentadoria foi anunciado na noite de quinta-feira (15). País vive onda de protestos sociais desde outubro. O presidente do Chile, Sebastián Piñera, anunciou na noite de quarta-feira (15) que a contribuição previdenciária por trabalhador vai aumentar dos atuais 10% para 16%. Os recursos virão de um aporte inédito dos empregadores. A medida foi tomada em meio aos protestos sociais que abalam o país desde outubro.
Em mensagem à Nação, o presidente disse que enviará esta semana ao Congresso um projeto de lei com um aumento gradual na contribuição da previdência com a participação do empregador. Isto “beneficiará principalmente as mulheres, a classe média e os adultos maiores com dependência severa”, declarou Piñera.
A medida busca melhorar as aposentadorias dos chilenos, que em média recebem entre 30 e 40% do seu último salário na ativa, algo em torno de 400 dólares, abaixo do salário mínimo.
O presidente do Chile, Sebastián Piñera
Getty Images via BBC
As pensões e aposentadorias estão a cargo das Administradoras de Fundos de Previdência (AFP), instituições financeiras privadas implementadas durante a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990), com base em um sistema de capitalização individual, onde cada trabalhador contribui para sua futura aposentadoria.
Piñera esclareceu que com a reforma os atuais aposentados que recebem o valor mínimo terão um aumento no valor do benefício. No caso das mulheres, de 91 dólares, que serão pagos a 350 mil aposentadas. Entre os homens, o aumento será de 73 dólares, atingindo cerca de 500 mil chilenos.
A proposta surge após quase três meses de grave crise social e política no país. Os protestos já deixaram 29 mortos e milhares de feridos desde o dia 18 de outubro.
No início de dezembro, em plena crise, o Congresso aprovou um projeto de lei proposto por Piñera para aumentar gradualmente as aposentadorias mínimas em 50%.

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