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Um homem morreu no atentado, na sexta-feira. Segundo promotoria, agressor agiu aos gritos de ‘Alá Akbar’. Policiais são vistos em L’Hay-les-Roses, na França, no local onde a polícia matou um homem que utilizou uma faca para matar uma pessoa e ferir pelo menos outras duas outras em um parque em Villejuif, no sul de Paris
Christophe Archambault/AFP
A promotoria antiterrorista da França assumiu neste sábado (4) a investigação do ataque a faca cometido por um jovem convertido ao islã em uma localidade ao sul de Paris na véspera, e que resultou na morte de um pedestre.
O ataque ocorreu por volta das 14h (10h no horário de Brasília) de sexta-feira no parque Hautes-Bruyères, em Villejuif. O agressor agiu aos gritos de “Alá Akbar”, contou em entrevista coletiva a promotora francesa Laure Beccuau, que havia assumido o caso inicialmente.
Segundo a promotora, o autor, identificado como Nathan C., de 22 anos, estava vestido com uma túnica preta e protagonizou um ataque de “extrema violência e determinação”. O jovem “não parou de gritar ‘Alá Akbar'” e ignorou a ordem de largar a faca dada pelos policiais antes de atirarem.
O agressor tinha problemas psiquiátricos desde a infância e havia sido internado em várias ocasiões. Sua última passagem por um hospital psiquiátrico foi em maio passado. Ele se converteu ao islã em maio ou junho de 2017, ainda de acordo com a promotora.
“Embora os problemas psiquiátricos do autor dos fatos tenham sido demonstrados, as investigações das últimas horas permitiram estabelecer uma radicalização clara, bem como uma preparação organizada do ato”, assinala um comunicado da promotoria antiterrorista.
Detalhes do ataque
Em uma bolsa encontrada no local do crime, estavam obras salafistas (de movimento ultraconservador dentro do islamismo sunita), bem como “uma carta-testamento com frases repetitivas características de um muçulmano que se autoflagela e pode estar prestes a cometer um ato violento”, descreveu na entrevista coletiva Philippe Bugeaud, vice-diretor da polícia judiciária de Paris.
Segundo depoimentos colhidos pelos investigadores, o agressor não apunhalou uma primeira pessoa que cruzou seu caminho porque ela teria lhe dito que era muçulmana e recitado “uma reza em árabe”, indicou a promotora Laure Beccuau.
O jovem então prosseguiu e atacou um casal, primeiramente o homem, atingido fatalmente no coração, e depois a mulher, que sofreu um corte grave na altura do pescoço. O homem é um morador local e tem 56 anos, segundo o prefeito de Villejuif, Franck Le Bohellec.
Em seguida, o agressor esfaqueou nas costas uma jovem que praticava corrida. As duas mulheres feridas já receberam alta.
A França vive sob ameaça terrorista constante. Neste mês, é lembrado o quinto aniversário dos atentados jihadistas contra a publicação satírica “Charlie Hebdo” e uma loja kosher da rede Hyper Cacher, ocorridos em 7 e 9 de janeiro de 2015.

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