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Escritório de Relações Exteriores britânico pede que pessoas que estejam nos países vão embora. Em nota, o secretário Dominic Raab afirmou que ‘mais conflito não está nos interesses’ do Reino Unido. Governos se manifestam diante da crise entre EUA e Irã
O governo do Reino Unido alertou, neste sábado (4), a seus cidadãos que não viajem ao Irã e ao Iraque e que, se estiverem nesses países, considerem ir embora. As recomendações vêm depois da morte do principal general iraniano, Qassem Soleimani, na quinta-feira (2), durante um bombardeio feito pelos EUA no Iraque.
No site do Escritório de Relações Exteriores britânico, o governo pede às pessoas que não façam viagens que não sejam essenciais ao Irã, e que britânicos com nacionalidade iraniana não vão ao país por qualquer motivo.
“Existe o risco de que cidadãos britânicos — e um risco significativamente maior para cidadãos com dupla nacionalidade britânica-iraniana — possam ser arbitrariamente detidos ou presos no Irã”, alertou o órgão. “O processo de justiça criminal seguido nesses casos fica abaixo dos padrões internacionais. O Irã não reconhece dupla nacionalidade. Se a sua presença contínua não for essencial, considere sair”.
O órgão também alerta contra qualquer ida ao Iraque exceto na região do Curdistão – para onde, ainda assim, há um aviso de que não sejam feitas viagens que não sejam essenciais.
“A situação de segurança em todo o Iraque permanece incerta e pode se deteriorar rapidamente. Se você estiver em áreas do Iraque onde o Escritório de Relações Exteriores desaconselha todas as viagens, considere sair por meios comerciais”, diz o aviso.
‘Mais conflito não está em nossos interesses’
Em comunicado divulgado na sexta (3), o secretário de Relações Exteriores britânico, Dominic Raab, pediu comedimento aos países envolvidos, e afirmou que “mais conflito não está em nossos interesses”.
“Sempre reconhecemos a ameaça agressiva posta pela força Quds iraniana, liderada por Qassem Soleimani. Depois de sua morte, pedimos a todas as partes que amenizem suas ações”, declarou Raab.
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A força Quds é uma unidade de elite da Guarda Revolucionária iraniana. Neste sábado (4), o país nomeou um novo líder para a unidade, Esmail Qa’ani.
O líder da oposição britânica, Jeremy Corbyn, mandou uma carta ao premiê, Boris Johnson, pedindo explicações sobre o que o governo sabia sobre o ataque americano, se Johnson já havia conversado com o presidente dos EUA, Donald Trump, e que medidas estão sendo adotadas para garantir a segurança dos cidadãos britânicos.
Em fotos de um protesto em Teerã contra a morte do general, é possível ver manifestantes queimando bandeiras britânicas e dos Estados Unidos.
Manifestantes queimam bandeiras americana e britânica durante protesto em Teerã, no Irã, contra a morte do general Qassem Soleimani.
West Asia News Agency/Nazanin Tabatabaee
Segundo o jornal britânico “The Guardian”, há relatos de que o Reino Unido, que é aliado aos americanos, não foi informado antecipadamente do ataque que matou Soleimani.
Boris Johnson está de férias, e o governo do Reino Unido ainda não informou se ele voltará mais cedo por causa do ataque.
Suspensão de voos
Neste sábado (4), a companhia aérea polonesa LOT informou que voos saindo de Varsóvia para algumas localidades na Índia, Singapura,Tailândia e Sri Lanka terão suas rotas alteradas para que não passem pelo espaço aéreo do Irã.
Na sexta-feira (3), duas companhias aéreas suspenderam voos para o Iraque após a morte de Soleimani. A Gulf Air, companhia do Bahrein, informou que voos saindo e voltando para Bagdá e Najaf foram suspensos até novo aviso “devido a questões de segurança”
A Royal Jordanian Airlines, da Jordânia, também suspendeu seus voos para Bagdá até novos avisos por causa da “situação instável de segurança na cidade e no aeroporto”.
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