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Ex-jogador e o irmão Assis chegaram algemados após passaram a noite na prisão; a Justiça vai determinar qual será a medida de restrição que vai impor aos dois – há a possibilidade de que seja prisão preventiva. Ronaldinho Gaúcho de algemas para prestar depoimentos no Paraguai, em 7 de março
Jorge Saenz/AP
O ex-jogador Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Roberto de Assis prestaram depoimento em uma nova audiência na Justiça do Paraguai neste sábado (6) para tratar do caso de uso de passaportes falsos para entrar no país. Eles passaram a noite anterior em uma prisão em Assunção.
Ronaldinho chegou algemado à audiência, mas com as mãos cobertas, conforme noticiou o Globoesporte.com.
Segundo a assessoria de imprensa do Ministério Público do Paraguai, caberá o juiz de plantão determinar qual será a medida restritiva ao ex-atleta. No pior cenário para o ex-jogador, pode ser decretada uma prisão preventiva.
Ronaldinho e Assis, também ex-jogador de futebol, são investigados por suspeita de uso de documentos de identificação paraguaios falsos. O caso ocorreu na quarta-feira (4).
Em entrevista ao G1 neste sábado, o advogado de Ronaldinho afirmou que a Justiça do Paraguai cometeu abuso de autoridade ao algemar o ex-atacante.
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Nesta quinta, o Ministério Público decidiu não apresentar denúncia contra Ronaldinho e seu irmão. No dia seguinte, porém, o caso deu uma reviravolta.
Os dois prestaram um depoimento à Justiça e, durante essa audiência, o juiz Mirko Valinotti rejeitou a recomendação dos promotores e ordenou que o dois irmãos continuassem sendo sob investigação das autoridades paraguaias.
Ambos foram levados para passar uma noite na Agrupación Especializada da Polícia Nacional, uma instalação na capital que já foi usada como cadeia comum, mas que, atualmente, recebe apenas alguns presos de maior relevância. O complexo é considerado de segurança máxima.
Advogados apresentam recurso
Neste sábado, os advogados que representam Ronaldinho apresentaram um recurso que contesta a decisão do juiz Valinotti, de acordo como Globoesporte.com.
A Procuradora-Geral do Estados, Sandra Quiñonez, determinou a substituição dos promotores do caso.
Cronologia do caso
Na quarta-feira (4), Ronaldinho e Assis entraram no Paraguai utilizando passaportes adulterados e ficaram sob custódia em um hotel.
Na quinta-feira (5), os dois foram ao Ministério Público dar declarações. O promotores informaram ter entendido que os dois haviam sido enganados e que, por isso, não seria apresentada acusação formal.
Após uma audiência na sexta-feira (6) que durou quase sete horas, o juiz disse que não iria acatar a sugestão do Ministério Público de que Ronaldinho e Assis eram inocentes e deu um prazo de dez dias para que a acusação voltasse a se pronunciar.
Surgiu, então, a informação de que Ronaldinho e Assis iriam deixar o Paraguai – até aquele momento, eles poderiam deixar o país, pois não havia nenhuma acusação contra eles. O Ministério Público, diante disso, solicitou a detenção.
O advogado do Ronaldinho explicou à GloboNews que iria pedir à juíza que alisa o caso a soltura dos dois e depois a liberação para voltar ao Brasil.
Imagem da fachada da prisão onde o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho passou a noite, em 7 de março de 2020
Jorge Adorno/Reuters
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