Entre as publicações feitas por esses canais e sites, há informações privilegiadas que eles recebem do Palácio do Planalto. Os dados constam do inquérito aberto em abril pelo STF para investigar atos antidemocráticos e foram obtidos pelo Estadão, que os publicou nesta sexta-feira (4).

A investigação mostra os elos do chamado “gabinete do ódio” com a Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom). Esse grupo trabalha a poucos metros da sala de Jair Bolsonaro (sem partido) e seria capitaneado, de acordo com as informações, pelo assessor especial da Presidência Tércio Arnaud Tomaz. Ele seria responsável por passar informações, por exemplo, ao blogueiro Allan dos Santos, do canal Terça Livre. Também alvo do inquérito, Santos atualmente mora nos Estados Unidos, onde continua a comandar o site.

As informações e vídeos que os canais bolsonaristas recebem são passadas, entre outros, por Arnaud Tomaz. Segundo o inquérito, ele mesmo admitiu em depoimento à Polícia Federal que repassa vídeos do presidente e participa de grupo de WhatsApp com os blogueiros para “discutir questões do governo”.

A investigação é comandada no STF pelo ministro Alexandre de Moraes.

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