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Mike Pence acusou general iraniano morto pelos EUA de ter ajudado 10 terroristas que executaram ataques às torres gêmeas a fazer viagem clandestina. O vice-presidente dos EUA, Mike Pence
Luisa Gonzales/Reuters
O vice-presidente americano, Mike Pence, vinculou na sexta-feira (3) o general iraniano Qasem Soleimani, morto em um bombardeio americano no Iraque, aos responsáveis pelos atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos. A afirmação foi feita no Twitter e é apontada como duvidosa pela imprensa.
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Soleimani “ajudou na viagem clandestina para o Afeganistão de 10 dos 12 terroristas que executaram os ataques do 11 de Setembro”, afirmou Pence no tuíte, em meio a uma série de mensagens para justificar a decisão americana de matar o general.
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Os atentados do 11 de Setembro foram realizados por 19 sequestradores de aviões, assinalou em seguida sua porta-voz, Katie Waldman, afirmando que Pence se referiu aos 12 deles que “transitaram pelo Afeganistão” e repetiu que “10 destes 12 foram ajudados por Soleimani”.
Mas o “New York Times” destacou que Soleimani – que já dirigia a força Qods dos Guardiões da Revolução – não é “citado em nenhum momento” nos relatórios da comissão da investigação parlamentar americana do 11 de Setembro.
Em foto de 2016, Qassem Soleimani, chefe da Guarda Revolucionária Iraniana morto pelos EUA, participa de um comício anual do aniversário da revolução islâmica de 1979, em Terrã, no Irã
AP Photo/Ebrahim Noroozi, File
O relatório explica que, “embora existam fortes provas de que o Irã permitiu o trânsito de membros da Al-Qaeda pelo Afeganistão antes do 11 de Setembro”, os investigadores não encontraram “nenhuma prova de que o Irã estivesse a par da preparação dos atentados”.
Desta forma, “é tecnicamente correto dizer que o Irã ajudou em sua viagem”, e não dar a impressão de que aquele país estava “conscientemente ajudando no que foi o ataque do 11 de Setembro”, analisou o “Washington Post”.
Além disso, 15 dos 19 autores dos atentados eram cidadãos sauditas, uma monarquia sunita, grande rival do Irã, xiita.

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