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Lista da revista americana já contou com pessoas posteriormente condenadas por fraudes, subornos, sonegação de impostos e até narcotráfico. 10 multimilionários da lista da Forbes que acabaram na cadeia
Darrrin Klimek/Getty Images
Os crimes são tão variados quanto os perfis dos personagens. Mas todos têm algo em comum: são multimilionários que terminaram atrás das grades. A revista Forbes fez um levantamento dos magnatas que em distintos momentos da história fizeram parte de sua lista das pessoas mais ricas do mundo.
Desta lista que apresentamos, alguns – como Thomas Kwok e Michael Milken – seguem tendo grandes fortunas, enquanto outros – como Raj Rajaratnam e Allen Stanford – empobreceram.
Quem está ainda na prisão? Allen Stanford e Joaquín Guzmán Loera, mais conhecido como “El Chapo” Guzmán. O mexicano, líder do cartel de Sinaloa, foi condenado à prisão perpétua em Nova York por ter enviado toneladas de drogas aos EUA.
A justiça lhe impôs uma multa de US$ 12,7 bilhões, quantia que o governo americano estima que “El Chapo” ganhou como líder do cartel entre 1989 e 2014. Ele hoje está retido na Penitenciária Administrativa de Segurança Máxima em Florence, Colorado, mais conhecida pela sigla em inglês ADX, ou “Alcatraz das Rochosas”.
Allen Stanford
Allen Stanford foi condenado a 110 anos de prisão.
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Sentenciado a 110 anos, já cumpriu dez anos de prisão. Saiu da lista de multimilionários da Forbes em 2009. Stanford, presidente e diretor executivo da Stanford Financial, foi condenado por fraude, obstrução à justiça e conspiração por lavar dinheiro em operações comerciais no valor de US$ 7 bilhões usando comprovantes de depósito emitidos por seu banco na ilha caribenha de Antígua.
Ele foi o segundo maior beneficiário do “esquema de pirâmide”, atrás de Bernie Madoff. Quando foi condenado por um tribunal em Houston, EUA, o juiz disse que Stanford tinha orquestrado “uma das mais notórias fraudes já apresentada em um julgamento em corte federal” no país.
Mikhail Khodorkovsky e Platon Lebedev
Mikhail Khodorkovsky e Platon Lebedev cumpriram dez anos de prisão na Rússia.
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Khodorkovsky saiu da lista da Forbes em 2006, e Lebedev, em 2005. Ambos cumpriram dez anos de prisão. Khodorkovsky se tornou o prisioneiro mais famoso de seu país quando ele e seu sócio comercial, Platon Lebedev, foram presos por sonegação de impostos em 2003.
Como parte de sua pena, Khodorkovsky foi enviado a um campo de trabalhos no sudeste da Rússia. Em dezembro de 2013, foi liberado graças a um indulto do presidente Vladimir Putin. Lebedev conseguiu a liberdade um mês depois.
Raj Rajaratnam
Raj Rajaratnam passou oito anos na cadeia
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Passou oito anos na prisão e saiu da lista da Forbes em 2010. Fundador do Grupo Galleon, empresa do setor financeiro, foi preso pelo FBI (polícia federal americana) por tráfico de informação privilegiada e considerado culpado de 14 acusações de fraude e conspiração.
Ele foi obrigado a pagar uma multa de US$10 milhões e teve outros US$50 milhões congelados.
Thomas Kwok
Thomas Kwok foi condenado em Hong Kong por suborno.
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A Forbes estima que ele tenha uma fortuna de US$ 2,1 bilhões. Ele passou cerca de três anos na prisão. Kwok foi co-presidente da Sun Hung Kai Properties, uma empresa de investimentos imobiliários em Hong Kong.
Ele foi condenado por subornar com US$ 8,5 milhões o ex-diretor da administração pública de Hong Kong, Rafael Hui. Kwok nega a ação.
Michael Milken
Michael Milken
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Ele conta com uma fortuna que a Forbes estima em US$ 3,7 bilhões. Passou dois anos na cadeia. Foi pioneiro no desenvolvimento da estratégia de bônus de alto rendimento para fusões e aquisições corporativas enquanto trabalhava no banco de investimentos Drexel Burnham Lambert.
Em 1990, Milken se declarou culpado de seis acusações relacionadas à violação de leis que regem o mercado financeiro e o pagamento de impostos.
Jay Y. Lee
Jay Y. Lee teve um patrimônio estimado em US$7 bilhões, segundo a Forbes.
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Seu patrimônio está avaliado em US$ 7 bilhões pela Forbes. Passou cerca 11 meses na prisão. Em 2017, Lee, vice-presidente de Samsung, foi sentenciado na Coreia do Sul por subornos estimados em US$38 milhões para conseguir a aprovação da fusão entre a Samsung e a Cheil Industries. Ele nega as acusações.
Alfred Taubman
Alfred Taubman foi condenado por manipular as comissões da casa de leilões Sotheby’s.
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Quando morreu, em 2015, Alfred Taubman tinha uma fortuna estimada em US$ 3,1 bilhões. Passou nove meses encarcerado. O ex-presidente da casa de leilões Sotheby’s foi condenado por conspirar para fixar as tarifas das comissões de leilão cobradas de vendedores americanos, violando as leis antimonopólio. Taubman negou as acusações.
S. Curtis Johnson
Com uma fortuna avaliada em US$4 bilhões, passou três meses na prisão. Foi acusado por molestar sexualmente sua enteada adolescente. Após um largo litígio, Johnson aceitou um acordo e se declarou culpado de acusações menores de agressão sexual de quarto grau e conduta imprópria.
Joaquín Guzmán Loera
“El Chapo” Guzmán foi condenado à prisão perpétua nos Estados Unidos. Ele saiu na lista da Forbes em 2013.
EPA
Saiu da lista de milionários da Forbes em 2013. Cumpre prisão perpétua no Colorado, Estados Unidos. Joaquín “El Chapo” Guzman foi considerado culpado das dez acusações que enfrentava. Sua condenação foi a maior desse tipo na história dos EUA.
Tratado pela justiça dos EUA como o “criminoso mais notório dos tempos modernos”, o líder do cartel de Sinaloa foi detido pela primeira vez em 1993 e permaneceu detido até 2001, quando fugiu de uma prisão mexicana de segurança máxima escondido em um carrinho da lavanderia.
Fora da prisão, ele guerreou contra outras organizações criminosas para se apoderar das principais rotas do narcotráfico entre o México e os EUA. Em 2014, foi pego pela segunda vez e, um ano depois, voltou a escapar de um presídio mexicano por um túnel de um quilômetro e meio. Em 2016, foi capturado pela terceira vez em Sinaloa e extraditado para os EUA.

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