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Representante da Organização Mundial da Saúde disse em uma rede social que visita ao país asiático trará avanços na proteção contra o surto. Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS)
Valentin Flauraud/Keystone via AP/Arquivo
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, disse neste domingo (26) que viaja à China onde vai se reunir com o governo de Pequim e especialistas para discutir sobre o atual surto de coronavírus. O executivo escreveu em seu Twitter que a visita vai “estreitar a colaboração” entre a entidade e o país asiático.
Ghebreyesus escreveu que a visita deve contribuir com ações de proteção do país. Ele pediu também que pesquisadores e cientistas que tenham estudos sobre o vírus aprovados em periódicos científicos mas que não tenham sido publicados, que compartilhem as descobertas com a organização.
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“Estou a caminho de Pequim, China, para me reunir com o Governo e especialistas em saúde para dar apoio à resposta ao coronavírus”, escreveu em seu Twitter. “Meus colegas da OMS e eu gostaríamos de conhecer os mais recentes avanços e aproximar nossas parcerias com a China para fornecer proteção futura contra o surto.”
Transmissão fortalecida
O ministro da Comissão Nacional de Saúde da China, Ma Xiaowei, disse em coletiva de imprensa no domingo que o novo coronavírus pode se espalhar antes mesmo do aparecimento de sintomas.
Ma disse também que o período de incubação do coronavírus pode variar de um a 14 dias, e que o vírus é infeccioso durante a incubação, o que não foi o caso da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), um coronavírus que se originou na China e matou quase 800 pessoas globalmente em 2002 e 2003.
Segundo a Reuters, Ma afirmou ainda durante a coletiva que a capacidade de transmissão do coronavírus está se fortalecendo e reforçou as ações de contenção, que até agora incluem restrições de transporte e viagens e o cancelamento de grandes eventos, serão intensificados.
Vacinas contra o vírus
A Coalizão de Inovações em Preparação para Epidemias (Cepi) – grupo internacional para o controle de doenças – anunciou na quinta um fundo para apoiar três programas de desenvolvimento de vacinas contra o 2019-nCoV, o novo coronavírus.
Rússia, por meio de seu órgão regulador, também havia anunciado que está trabalhando no desenvolvimento de uma vacina contra o coronavírus.
Hospitais de emergência
A China deve construir um segundo hospital de emergência na cidade de Wuhan, epicentro do surto de coronavírus no país. Neste sábado (25), o veículo estatal “Diário do Povo” informou que o prazo previsto para a entrega das obras é de duas semanas.
Foto aérea mostra escavadeiras no canteiro de obras do novo hospital dedicado a pacientes do novo coronavírus em Wuhan.
STR/AFP
O novo centro terá capacidade para 1.300 leitos, que serão adicionados aos 1 mil planejados em um primeiro hospital na mesma cidade. Na sexta-feira (24), o governo chinês anunciou a construção, em apenas dez dias, de um centro de tratamento para pacientes infectados com coronavírus.
Coronavírus pelo mundo
Ao menos 12 países tiveram casos confirmados de infecção por coronavírus. Até o momento, além da China, que tem o maior número de confirmações da doença, onze países em quatro continentes já identificaram e isolaram pacientes com coronavírus.
Casos de coronavírus pelo mundo
Rodrigo Sanches/Arte G1
China suspende viagens
A China vai suspender todas as viagens turísticas que partem do país a partir de segunda-feira (27) para tentar conter o surto de coronavírus. Neste sábado a Associação de Turismo da China anunciou que as viagens em grupo ao exterior estarão suspensas. Segundo a associação, viagens domésticas já estavam sob restrição desde sexta-feira (24).
Fora do epicentro da doença, quatro cidades – incluindo Pequim e Xangai – anunciaram a suspensão da circulação de ônibus de longa distância. Segundo a agência France Presse, essa medida afetará milhões de viajantes por conta do feriado do Ano Novo Chinês.
Além disso, a província de Guangdong, a mais populosa da China, impôs neste domingo a seus 110 milhões de habitantes a obrigação de usar máscara respiratória. Essa imposição – também aplicada na província de Jiangxi e em outras grandes cidades – já está em vigor em Wuhan.
Quase todas as mortes foram registradas em Wuhan ou na província de Hubei, mas neste domingo o vírus fez sua primeira vítima fatal em Xangai, grande metrópole financeira do leste do país.
VÍDEOS
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