O jornalista Luis Nassif, editor do Jornal GGN, costura mais um complexo xadrez sobre as inteligações criminosas envolvendo integrantes do governo Bolsonaro.

Em reportagem do jornal GGN, ele começa relembrando o caso do Banestado: “desde o caso Banestado, o doleiro Alberto Yousseff se tornou peça central em todas as investigações críticas de Sérgio Moro. Por várias vezes foi beneficiado com a delação premiada, voltou a operar no mercado, sendo beneficiado novamente, atropelando todos os princípios que regem o instituto da delação. Que é anulada e os benefícios concedidos cancelados, quando comprovado que o delator voltou a delinquir. Em 2016, depois de ter se validado das delações de Yousseff para fazer deslanchar a Lava Jato, o implacável Moro o autorizou a cumprir pena em casa.”

Ele destaca que, segundo o delegado da Polícia Federal Mário Fanton, Ronaldinho foi ao Paraguai a convite do empresário carioca Nelson Belotti, figura carimbada dos salões do Rio de Janeiro, que passou a investir no ramo de cassinos no Paraguai. E também com a empresária paraguaia Délia Lopes.”

Nassif relembra seus próprios alertas sobre o ligação do bolsonarismo com a indústria da contravenção: “tenho alertado seguidamente aqui para o avanço da indústria do crime e da contravenção no Brasil e no advento da ultradireita. Os diversos partidos de ultradireita foram financiados, globalmente, pela indústria das armas, do cassino, do lixo, das quais um dos expoentes é justamente Sheldon Adelson. Uma sucessão de episódios mostra que Moro já foi definitivamente cooptado pelo esquema Bolsonaro.”

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