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Governo norte-americano aplica medidas em retaliação a tentativa de apoiadores de Nicolás Maduro em obstruir a votação que reconduziu Juan Guaidó à presidência da Assembleia Nacional, o Legislativo da Venezuela. Deputado Luis Parra discursa em sessão em 7 de janeiro na Assembleia Nacional da Venezuela
Federico Parra/AFP
O Departamento de Tesouro dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira (13) sanções contra sete parlamentares da Venezuela, incluindo Luis Parra — aliado recente do regime de Nicolás Maduro que se proclamou presidente da Assembleia Nacional à revelia do atual presidente e líder da oposição ao chavismo, Juan Guaidó, que conseguiu ser reconduzido ao cargo posteriormente.
SAIBA MAIS: Quem é Luis Parra
“O Tesouro aplicou sanções a sete funcionários corruptos da Assembleia Nacional que, a favor de Maduro, tentaram impedir o processo democrático na Venezuela”, afirmou em comunicado Steven T. Mnuchin, secretário do Tesouro norte-americano.
O líder da oposição e autoproclamado presidente da Venezuela, Juan Guaidó, confronta membros da Guarda Nacional Bolivariana ao chegar à Assembleia Nacional, em Caracas, na terça-feira (7)
Cristian Hernandez/AFP
Parra, opositor que rompeu com Guaidó há um mês após ser acusado de corrupção, sofreu sanções do governo dos EUA por supostamente continuar tentando obstruir o funcionamento da Câmara.
Os outros deputados que sofreram sanção foram José Brito, Franklyn Duarte, Negal Morales, José Gregorio Noriega, Conrado Perez e Adolfo Ramón Superlano.
Tentativa de derrubar Guaidó
Guaidó é reeleito presidente da Assembleia Nacional da Venezuela
No último 5 de janeiro, com o apoio de chavistas, Parra assumiu a presidência da Câmara, em uma ação considerada como um “golpe de Estado” pelos apoiadores de Guaidó, proclamado presidente interino da Venezuela há quase um ano e reconhecido por mais de 50 países, entre eles os EUA e o Brasil.
Em meio a um momento caótico, a reeleição de Guaidó ocorreu após forças do Estado impedirem a entrada do político à Câmara, fazendo com que os deputados da oposição tivessem que votar fora da Casa.

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