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Conflito entre os norte-americanos e o Talibã, que acontece no Afeganistão, já dura 18 anos; trégua parcial e o acordo podem ser um marco importante. Encontro de Mike Pompeo com o sultão Haitham bin Tariq, de Omã, em 21 de fevereiro de 2020
Andrew Caballero-Reynolds / AFP
Os Estados Unidos se preparam para assinar um acordo com os talibãs, depois de uma semana de diminuição da violência no Afeganistão, que começará oficialmente no sábado (22), anunciou o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, nesta sexta-feira (21).
“Depois que se começar a aplicar corretamente este compromisso (de redução da violência), espera-se a assinatura do acordo entre os Estados Unidos e os talibãs”, disse Pompeo, em um comunicado divulgado após sua visita à Arábia Saudita.
“Nos preparamos para que o acordo seja assinado em 29 de fevereiro”, afirmou.
A mesma data havia sido mencionada anteriormente por uma autoridade afegã, que indicou que a assinatura aconteceria na capital do Catar se esse período experimental de redução da violência fosse respeitado.
Essa trégua parcial e o acordo posterior marcarão um capítulo importante no conflito no Afeganistão, que já dura 18 anos.
Em seu comunicado, Pompeo afirmou que as negociações entre os distintos grupos afegãos começarão após a assinatura do acordo em 29 de fevereiro.
As negociações desejam alcançar “um cessar-fogo completo e permanente e um roteiro político para o Afeganistão”.
Segundo Pompeo, o progresso feito até agora mostra que existe “esperança” e representa “uma oportunidade real” para a paz.
Repercussão do acordo
O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, afirmou que um acordo histórico entre Estados Unidos e o Talibã abriria caminho para uma paz duradoura no Afeganistão.
“Pode pavimentar o caminho para as negociações entre os afegãos, uma paz duradoura e garantir que o país não seja mais um refúgio seguro para terroristas”, declarou em comunicado.
Moscou, por sua vez, elogiou um acontecimento importante para a paz.

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