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Americano era considerado desaparecido desde 2007, quando estaria trabalhando para a CIA no país. Em comunicado, parentes dizem que não há certeza de quando ou como ele morreu, mas que o fato ocorreu antes da pandemia de coronavírus. O ex-agente do FBI Robert Levinson em fotos divulgadas pela família em 2014
AFP
O ex-agente do FBI Robert Levinson, que desapareceu sob circunstâncias misteriosas em 2007, morreu sob custódia iraniana, informou nos Estados Unidos sua família nesta quarta-feira (25).
“Recentemente, recebemos informações de autoridades americanas que nos levaram a concluir que nosso maravilhoso marido e pai morreu enquanto estava sob custódia iraniana”, disse em comunicado a família de Levinson.
Segundo o texto, não há certeza de quando ou como ele morreu, mas que o fato ocorreu antes da pandemia de coronavírus.
Levinson é um dos vários americanos que desapareceram no Irã, mas seu caso tem sido um dos mais desconcertantes, com sua família até agora esperando por algum sinal de vida seu.
O pai de sete filhos desapareceu em março de 2007 em Kish, uma ilha que possui regras de visto mais brandas do que o resto do Irã, e teria investigado a falsificação de cigarros.
O jornal “Washington Post” relatou em 2013 que Levinson, que havia se aposentado do FBI, estava trabalhando para a CIA e tinha ido a uma missão com o objetivo de reunir informações sobre o Irã.
Sua família acusou o regime iraniano de “mentir várias vezes ao mundo” sobre Levinson e disse que o paradeiro de seu corpo era desconhecido.
“Os responsáveis pelo que aconteceu com Bob Levinson, incluindo os do governo dos EUA, que por muitos anos o deixou para trás várias vezes, receberão justiça pelo que fizeram”, disse a família.
“Vamos passar o resto de nossas vidas assegurando isso, e o regime iraniano deve saber que não iremos desistir”.
O Irã retornou vários outros norte-americanos detidos no país, geralmente com dupla nacionalidade, mas disse repetidamente que não sabia nada sobre Levinson.