[ad_1]


Grupo de países que se opõem ao regime de Nicolás Maduro também pediu novas eleições presidenciais. Juan Guaidó, autoproclamado presidente da Venezuela, participa de coletiva de imprensa em Caracas neste sábado (15)
Leonardo Fernandez Viloria/Reuters
O Grupo de Lima, que reúne dezenas de países da América Latina e o Canadá, convidou nesta quinta-feira (20) a comunidade internacional a apoiar Juan Guaidó, líder da oposição ao regime de Nicolás Maduro na Venezuela. Em comunicado assinado no Quebéc, a associação pede ao mundo para “unir-se para deter a tragédia humana” e desenvolver “um futuro democrático”.
“Estamos fazendo um chamado a todos os países”, disse em uma coletiva de imprensa François-Philippe Champagne, Ministro das Relações Exteriores do Canadá.
“Precisamos falar em uma só voz, com parceiros internacionais, para encontrar novas formas de colocar um fim nessa crise política, humanitária e econômica, fazendo-nos eco do desejo dos cidadãos venezuelanos e do presidente interino Juan Guaidó”, ressaltou.
VEJA TAMBÉM: Grupo de Lima condenou manobra de Maduro para controlar Parlamento
De acordo com a nota conjunta divulgada após a reunião, “embora a Constituição venezuelana tenha a previsão de novas eleições parlamentares em 2020, a democracia só será restabelecida plenamente na Venezuela se tiverem eleições presidenciais livres, justas e confiáveis”. O grupo acredita também que “o sofrimento humano alcançou um nível intolerável” na Venezuela.
“Isso mostra a urgência de uma saída pacífica e democrática dessa crise que se deteriora rapidamente”, acrescenta.
Desde 2015, cerca de 4,5 milhões de venezuelanos deixaram o país, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).
Grupo de Lima
Representantes dos países integrantes do Grupo de Lima participam de encontro em Santiago, no Chile, em abril de 2019
Martin Bernetti/AFP
O Grupo de Lima é um bloco regional criado em 2017, com o objetivo de buscar uma solução para a crise política e econômica na Venezuela, país presidido por Nicolás Maduro.
Desde o seu início, o grupo tem dado uma série de declarações que tiveram pouco efeito tangível sobre a situação na Venezuela.
O encontro em Ottawa, do grupo que conta com a Bolívia, Brasil, Chile e México, entre outros, segue os passos da viagem internacional de Guaidó, que incluiu uma reunião com o presidente Donald Trump na Casa Branca e uma visita ao primeiro-ministro canadense Justin Trudeau, com objetivo de obter apoio.
Mais de 50 países já reconhecem Guaidó como presidente interino da Venezuela.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui