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Mohammad Mirmohammadi é a primeira autoridade do Irã a morrer por causa do coronavírus; índice de letalidade no país é mais alto que em outras nações, o que pode indicar que, talvez, o número de infecções seja maior que o divulgado. Pedestres com máscara em Teerã, no Irã, em 1º de março de 2020
Vahid Salemi/AP
Um membro do conselho do líder supremo do Irã morreu nesta segunda-feira (2) depois de ser infectado com o novo coronavírus, segundo a rádio estatal do país.
Ele é a primeira autoridade a falecer por causa do Covid-19, uma doença que tem afetado chefes do governo do Irã.
A morte da vítima, Mohammad Mirmohammadi, é a 66ª no país. Há mais de 1.500 casos confirmados. É a maior mortalidade fora da China.
Mirmohammadi morreu em um hospital em Teerã. Ele tinha 71 anos.
Coronavírus: Irã anuncia 34 mortes, e China tem menor registro diário de casos
A função do conselho é assessorar o aiatolá Ali Khamenei e resolver disputas entre o líder religioso e o parlamento.
Irmã Maria tem o coronavírus
Outras autoridades no Irã têm o vírus. A vice-presidente Masoumeh Ebtekar, mais conhecida como “Irmã Maria” no mundo Ocidental (ela foi porta-voz dos alunos que tomaram a embaixada americana em Teerã em 1979, que deu início a uma crise que durou 444 dias) é uma delas.
Iraj Harirchi, líder da força-tarefa do governo contra o vírus, que tentou diminuir a importância da doença antes de ficar, ele mesmo, infectado.
Os especialistas apontam que a porcentagem de letalidade ligadas ao coronavírus no país, de 5,5% é mais alta que em outros países. Isso indica que, talvez, o número de infecções seja mais alto do que é divulgado.
Entrevistas coletivas online
O porta-voz do governo, Ali Rabiei, disse que há desafios grandes. “Teremos duas semanas muito difíceis pela frente”, ele afirmou.
Uma das consequências do surto do coronavírus é que o Irã agora só faz entrevistas coletivas online.
O ministro de Relações Exteriores, Abbas Mousavi, iniciou sua entrevista coletiva falando sobre a epidemia. Ele recusou a ajuda que os Estados Unidos ofereceram para combater o vírus.
Libertar os prisioneiros
O chefe do Judiciário, Ebrahim Raisi, reconheceu que há quem esteja estocando suplementos médicos para vender com lucro, e pediu aos promotores para que não tenham piedade dessas pessoas.
Preocupado com a possibilidade da epidemia atingir pessoas presas, ele também pediu para que os detentos possam sair temporariamente da cadeia.
E embaixada britânica começou a retirada de seus funcionários. Somente os essenciais vão permanecer.
O Irã fechou escolas e universidades para impedir a epidemia. Mas os centros religiosos xiitas permanecem abertos.
As cidades sagradas de Mashhad e Qom foram duramente atingidas pelo coronavírus.
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