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Agentes não teriam permitido a entrada dos advogados para acompanhar a revista; Márquez foi detido em 11 de fevereiro após voltar dos EUA. Líder da oposição venezuelana, Fabiana Rosales, em entrevista coletiva em frente a casa de José Marquez
Federico Parra/AFP
Deputados e defensores de Juan Márquez, tio do opositor venezuelano Juan Guaidó, denunciaram nesta quinta-feira (20) uma “operação de busca ilegal” à residência do piloto de 55 anos, detido em 11 de fevereiro pela Diretoria Geral de Contrainteligência Militar (DGCIM).
“Foi uma operação de busca completamente ilegal”, disse a parlamentar opositora Delsa Solórozano em frente ao prédio em Caracas, capital da Venezuela, onde uma patrulha da DGCIM permanecia em guarda.
Com rostos cobertos, os agentes não permitiram a entrada dos advogados, denunciou Joel Garcia, um dos advogados encarregados da defesa de Márquez.
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Jornalistas da AFP notaram a presença de uma patrulha, que entrou no estacionamento do prédio depois de permanecer estacionada na entrada na madrugada.
“Nós (os advogados) viemos para cá. Tentei entrar e os agentes da DGCIM não me deixaram entrar. Quando não permitem que o advogado de confiança acompanhe (a busca), é porque vieram plantar evidências”, disse ele a repórteres.
García disse que os agentes “empurraram a porta na cara” dele e não o deixaram passar.
“O que estão fazendo é para atacar Juan Guaidó, para forçá-lo a negociar”, afirmou García em referência ao líder da oposição reconhecido como presidente interino por mais de 50 países.
Retorno à Venezuela
O número dois do chavismo, Diosdado Cabello, assegurou na semana passada que Márquez “trouxe lanternas táticas” que escondiam “substâncias químicas de natureza explosiva” no compartimento da bateria.
Imagem de Juan Guaidó ao voltar à Venezuela, em 11 de fevereiro de 2020
Cristian Hernandez / AFP
Márquez acompanhou Guaidó em seu retorno à Venezuela após uma turnê internacional. Na viagem, o opositor se encontrou com vários líderes mundiais, incluindo o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Ambos retornaram de Portugal em um voo da companhia aérea TAP. As operações da empresa foram suspensas por 90 dias na Venezuela, na última segunda-feira (17), depois que o governo do presidente Nicolás Maduro alegou que a empresa permitiu a viagem de Márquez com explosivos.
Guaidó descreveu a prisão de seu tio como um “sequestro” da “ditadura”.
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