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Putin anunciou que pretende fazer reforma abrangente do sistema político, o que levou à renúncia do antigo primeiro-ministro e de todo seu gabinete ministerial. Vladimir Putin e Mikhail Mishustin em cerimônia no dia 15 de janeiro de 2020
Alexey Nikolskiy/Kremlin/Via Reuters
O partido governista da Rússia aprovou nesta quinta-feira por unanimidade a escolha surpreendente do presidente Vladimir Putin para primeiro-ministro, Mikhail Mishustin, um homem praticamente sem perfil político.
A promoção de Mishustin é parte de uma reforma abrangente do sistema político, anunciada por Putin na quarta-feira (15), que levou à renúncia de Dmitry Medvedev do cargo de premiê e de todo seu gabinete ministerial.
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As mudanças são vista por muitos como uma manobra de Putin, de 67 anos, para aumentar seu período no poder depois de deixar a Presidência, em 2024. Ele domina a política russa, seja como presidente ou premiê, há duas décadas.
A Duma, a câmara baixa do Parlamento, deve votar a indicação de Mishustin ainda nesta quinta-feira depois que ele discursar.
O partido governista Rússia Unida tem maioria na Duma, o que significa que a confirmação de Mishustin está garantida, excetuando-se um contratempo inesperado.
Mishustin, de 53 anos, chefiou o setor tributário, no qual foi elogiado por melhorar a coleta de impostos.
Críticos acusam Putin há tempos de tramar para continuar em algum posto no qual exerça poder depois que concluir seu mandato.
As mudanças constitucionais que ele delineou na quarta-feira, e que indicou que devem ser submetidas a um referendo, poderiam lhe dar a opção de assumir um papel mais destacado de premiê depois de 2024 ou um novo papel como chefe do Conselho Estatal, um organismo oficial que ele disse estar determinado a fortalecer.
Putin poderia até se tornar presidente de um novo Parlamento mais forte.

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