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Rei emérito Juan Carlos é suspeito em casos de corrupção e nome de seu filho apareceu como beneficiário em fundação que recebeu US$ 100 milhões de monarca árabe. Rei Felipe VI garantiu desconhecer associação e se distanciou do pai. O rei da Espanha, Felipe VI (esquerda) e seu pai, o rei emérito Juan Carlos I, em foto de 6 de janeiro de 2018
Juanjo Martín/Pool/AFP
O rei Felipe VI, da Espanha, renunciou à herança de seu pai, Juan Carlos, e retirou a verba que lhe era atribuída, anunciou neste domingo (15) a Casa Real, em meio a suspeitas de corrupção envolvendo o rei emérito.
A decisão foi anunciada após várias revelações feitas pela imprensa nas últimas semanas. O jornal suíço “Tribune de Gèneve” publicou, no começo de março, que Juan Carlos recebeu, em 2008, US$ 100 milhões do rei Abdallah, da Arábia Saudita, em uma conta na Suíça de uma fundação panamenha. Já o jornal britânico “The Daily Telegraph” indicou neste sábado que Felipe VI também era beneficiário da fundação.
Em seu comunicado, a Casa Real informou que Felipe VI – que recebeu a coroa em 2014, depois que o pai abdicou do trono após uma série de escândalos – indicou que teve conhecimento em março de 2019, por um escritório de advocacia, “de sua suposta designação como beneficiário” da fundação.
Mas como não tinha “conhecimento, participação ou responsabilidade alguma nos supostos fatos que mencionava”, pediu ao pai que “deixasse a designação sem efeito”, e lhe manifestou que não aceitaria “nenhuma participação ou benefício na entidade”.
Felipe VI afirmou, ainda, desconhecer por completo sua “suposta designação como beneficiário” de outra fundação, que, segundo a imprensa, teria financiado milhões de euros em voos em jatos privados para Juan Carlos.
Felipe VI se distanciou do pai em uma tentativa de recuperar a imagem da monarquia, manchada após escândalos envolvendo o rei Juan Carlos.

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