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O fundador do WikiLeaks está preso na Inglaterra e enfrenta um pedido de extradição aos EUA, onde ele enfrenta 18 processos criminais. O ex-ministro das Finanças da Grécia Yanis Varoufakis, a estilista Vivienne Westwood, o editor-chefe do WikiLeaks, Kristinn Hrafnsonn, o pai de Assange, John Shipton, e o cantor Roger Waters participam do protesto contra a extradição de Julian Assange
Peter Nicholls/Reuters
Centenas de pessoas, incluindo Roger Waters, co-fundador da banda Pink Floyd, e a estilista britânica Vivienne Westwood, marcharam pelo centro de Londres neste sábado (22) exigindo a libertação do fundador do Wikileaks, Julian Assange.
Um tribunal de Londres inicia audiências na segunda-feira (24) para decidir se o australiano Assange deve ser extraditado para os Estados Unidos, quase uma década depois que o WikiLeaks enfureceu Washington por publicar documentos secretos nos EUA.
Assange, de 48 anos, que passou sete anos escondido na embaixada do Equador em Londres antes de ser retirado em abril de 2019, responde a 18 processos, incluindo acusações criminais de conspiração para invadir computadores do governo e violação de uma lei de espionagem, e pode passar décadas na prisão se for condenado.
Assange está preso em Londres, e a juíza Vanessa Baraitser vai ouvir argumentos sobre a permanência dele no Reino Unido ou a extradição para os EUA.
Um herói para os admiradores que dizem ter exposto abusos de poder, Assange é escolhido pelos críticos como um perigoso inimigo do Estado que minou a segurança ocidental. Ele diz que a extradição é politicamente motivada por aqueles envergonhados por suas revelações.
Agitando cartazes declarando “Jornalismo não é crime” e “A verdade o libertará”, os manifestantes marcharam da embaixada da Austrália até a Praça do Parlamento, onde foram abordados pelo pai de Assange, John Shipton.
Shipton disse que o longo confinamento de Assange dentro de casa prejudicou sua saúde e teme que enviar seu filho para os Estados Unidos seja parecido com uma sentença de morte.
Na quinta-feira, Dunja Mijatovic, comissária de direitos humanos do Conselho da Europa, disse que Assange não deveria ser extraditado porque teria um efeito assustador na liberdade de imprensa.
Na sexta-feira, o advogado de Assange, Eric Dupond-Moretti, disse à rádio Europe 1 que a equipe jurídica de Assange entraria em contato com o presidente da França, Emmanuel Macron, para defender o caso de Assange pedir asilo na França.
O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, deixa a Corte de Magistrados de Westminster, em Londres, em 13 de janeiro
Reuters/Simon Dawson
Assange disse que seu filho mais novo e sua mãe são franceses, mas um pedido de asilo anterior foi rejeitado pela França em 2015.
Esperanças subiram brevemente entre os apoiadores de Assange nesta semana, com relatos de que ele pode até receber um perdão do presidente dos EUA, Donald Trump.
Mas a Casa Branca rapidamente negou que Trump se desculpasse por Assange se ele dissesse que os russos não estavam envolvidos em um vazamento de e-mail que danificou a campanha presidencial de Hillary Clinton em 2016 contra Trump.
As audiências de extradição em Woolwich Crown Court serão realizadas em duas partes, com a segunda seção iniciando em maio, para permitir a ambos os lados mais tempo para reunir evidências.

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